Eleições Municipais

O Presidente da Câmara de Salvador do Sul ala sobre as eleições.

Estamos a menos de um ano das eleições municipais. Cada vez mais o assunto começa a ganhar espaço. Em Salvador do Sul, depois da , as eleições municipais também começam a ganhar as principais manchetes. Nesta matéria queremos trazer a palavra do atual Presidente da Câmara de Vereadores, Canísio Hoffmann, que administrou Salvador do Sul de 1993 a 1996, juntamente com o vice-Prefeito Evídio Becker. Acompanhe a entrevista: Expressão Regional – Transcorridos praticamente 13 anos do final da sua gestão, seu nome ainda é lembrado como possível candidato às próximas eleições. A que se deve isso? Canísio – Considero que a nossa administração foi marcante na história de Salvador do Sul. Com o apoio irrestrito da comunidade, realizamos muitas obras. Apenas para citar algumas: “construção do ginásio de esportes e do parque de exposições, construção do novo prédio da municipal e câmara de vereadores, apoio para a construção do Hotel Candeeiro da Serra, Compra de área e criação do Distrito Industrial, construção de cinco postos de saúde, execução do programa de açudes e criação de peixes no município, da entrada da cidade, execução de dezenas de calçamentos em ruas da cidade, execução de redes de água em várias localidades do município, criação de programas que hoje ainda funcionam, como o “ Fé e Luz”, “Natal das Crianças e Deficientes Físicos”, Grupo de Senhoras Voluntárias, Encontro Anual dos Grupos de Terceira Idade, entre outros”.

Expressão Regional – Comenta-se que ao final da gestão foi deixada uma dívida para o próximo governo pagar. O que tem a dizer sobre isso? Canísio – Guardo até hoje o balanço final de 1996. O valor da dívida era de R$ 800.000,00. Nunca neguei tal dívida. Todos sabem que em meio à nossa administração entrou em vigor o Plano Real. Nos dois primeiros anos da nossa administração, aplicávamos o dinheiro que entrava nas duas primeiras semanas e com os juros pagávamos a Folha de Pagamento dos Funcionários. Com a mudança do plano econômico do governo, não contávamos mais com esse dinheiro. Naquele momento, tínhamos iniciado a construção de vários prédios públicos, inclusive, o Ginásio de Esportes. Toda a comunidade aguardava pela construção do Ginásio para a realização da 1ª Festur. Por isso, não podíamos parar a obra. Por isso, restaram dívidas ao final da gestão, porém, as obras foram feitas e nenhum prédio até hoje foi demolido por falta de pagamento. É como qualquer família faz hoje. Para comprar um televisor, uma geladeira, um automóvel, o investimento é realizado é realizado de forma parcelada.

Expressão Regional – E a experiência como vereador… Canísio – Tenho me esforçado bastante para cumprir à contento a minha função de vereador. Na Câmara de Vereadores temos aprovado matérias importantes para o do município. Nunca usei do cargo de vereador em benefício próprio. Os amigos leitores podem conferir que utilizo o mínimo possível de diárias. Quando fui à Brasília, juntamente com os vereadores Élio Steffens e Ricardo Graff, conseguimos R$ 100.000,00 do deputado Nelson Proença para a perfuração de poço artesiano em Santa Rita (já está sendo perfurado). Além disso, ajudo as pessoas no encaminhamento de aposentadorias e auxílio doença.

Expressão Regional – Algumas pessoas têm falado que não podes ser candidato, porque tens processo na Justiça. O que tens a dizer sobre isso? Canísio – A nossa possível candidatura tem mexido com o interesse de algumas pessoas. Não admitem a nossa vitória, porque sabem que a gente fez um grande trabalho na prefeitura, apoiando a todos, sem distinção. Portanto, a nossa vitória representaria oportunidades iguais a todos. Aliás, a nossa passagem na prefeitura municipal não representou nenhum acréscimo ao nosso patrimônio. Se tivemos alguns problemas na prefeitura, tenho enfrentado as questões judiciais com muito sacrifício, pagando do próprio bolso os advogados. Até agora, graças a Deus, nenhuma condenação foi proferida pelo Judiciário. Claro que existem interesses obscuros de algumas pessoas, torcendo pela impossibilidade de concorrer. Na última eleição sofri idêntica perseguição, quando alguns tentaram de toda forma evitar a minha candidatura a vereador. Conseguiram? Claro que não! E agora, quando a eleição se aproxima, o assunto novamente é comentado. Inclusive, dizem que não poderei concorrer porque não tenho dinheiro, como se isso fosse fundamental para ganhar uma eleição. Estou à disposição do meu partido, PPS, que ainda possui diversos outros nomes que poderiam concorrer, como o vice Evídio Becker e a secretária de Educação, Carla Specht. Evidentemente que o assunto das eleições ainda será debatido muito, mesmo porque nenhum partido ganhará isoladamente a eleição. É preciso encontrar parcerias. E estamos trabalhando neste sentido.
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