Consumo de carne de peixe

Não é de hoje que os médicos recomendam a seus pacientes que o consumo de carne de peixe e seus derivados faz muito bem à saúde. Normalmente, existe um exagero no consumo de carne vermelha em nossas famílias, o que poderá trazer sérios prejuízos a nossa saúde.

Na última semana tivemos a oportunidade de visitar uma das maiores pisciculturas do Estado do Rio Grande do Sul, na cidade de Ijui, conforme matérias que os nossos leitores podem acompanhar nesta edição. Tivemos a oportunidade de conversar com o senhor Estanislau, polaco, que há alguns anos visitou a europa, especificamente a Hungria e Polônia. Inclusive, trouxe fêmeas da carpa húngara, utilizadas até hoje para a reprodução de alevinos. Ele nos contou que na Europa, apesar do intenso frio, existem criatórios de peixes, ocupando por vezes algumas dezenas de hectares. Para proteger o peixe do frio, as águas dos açudes são profundas. Inclusive, há sistemas de aquecimento da água. Em virtude do frio, o peixe não se desenvolve tão rapidamente como na nossa região. E o interessante é que 90% do peixe consumido na Europa é a carpa, muitas vezes relegada ao segundo plano pelo nosso comércio. Contudo, o europeu consome muito mais carne de peixe do que aqui. Segundo Estanislau, “o consumo de carne vermelha, por semana, fica restrito a um ou dois dias”.

Atualmente, o consumo de derivados de peixe já está bem mais difundido do que antigamente. Quando se iniciou a criação de peixes na nossa região, poucas pessoas se interessavam pelo assunto. Hoje já temos muitas famílias que fazem da criação de peixes um acréscimo substancial na sua renda familiar. No entanto, o consumo poderá aumentar muito mais. Toda a nossa região possui um enorme potencial para a criação de peixe. Temos água em abundância. Com um pouco de orientação técnica, o peixe poderá oferecer mais saúde as nossas famílias e representar um fator econômico considerável. Apostemos, pois, nesta atividade.

Uma boa semana para todos!
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