Busca aos assaltantes

A primeira prisão ocorreu na sexta-feira, dia 09 de abril.

Até o final de semana, cerca de cem homens se revezavam no cerco aos criminosos. Segundo testemunho de policiais, a busca dentro do mato foi muito difícil, pois estava muito fechada e é uma região muito íngreme. Os assaltantes estão foragidos nas matas de Linha Babilônia, Linha Francesa Baixa e Linha , sem definição do local exato. Várias pistas já foram encontradas, como um local onde comeram abóbora, milho verde e lima. Outra pista encontrada foi uma cama improvisada com pés de milho, encontrada no final de semana, indicando que os bandidos continuavam na área. Na quinta-, às 14h15min, um dos bandidos entrou numa residência de Linha Francesa Baixa, ficando neste local até aproximadamente às 17h. Segundo relato da moradora, “o bandido tomou banho, trocou de roupa e comeu pães e bolachas”. A moradora, apesar de estar apavorada pela presença do assaltante em sua residência, conversou com o mesmo, na tentativa que ele não invadisse o andar de cima, onde estava uma senhora com duas crianças. O assaltante contou em detalhes a sua vida pregressa, cujo relato fechou com a ficha do mesmo. Na oportunidade, o bandido ainda disse que daria uma bonificação à moradora, caso ela explicasse por onde ele poderia fugir. Mesmo assim ele voltou a se esconder no matagal e na manhã seguinte se entregou a um morador, pedindo que este chamasse a polícia. O nome do criminoso é Leonel Adriano Elias Gonçalves, 32 anos, de São Leopoldo, que já era foragido do sistema semi-aberto. Ele estava machucado, com a roupa rasgada e portava um colete à de balas. Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia, onde foi interrogado e preso. Ele disse que havia enterrado o dinheiro no mato e que tinha perdido a arma. Na sexta-feira, à noite, um dos foragidos tentou roubar um carro numa residência de Linha Francesa Baixa. A polícia foi avisada e imediatamente chegou ao local. O assaltante porque ouviu o barulho do telefone. No sábado os policiais tiveram que atender um chamado de moradores que ligaram apavorados ao ouvir tiros na comunidade de Morro da Manteiga, em Tupandi. O major responsável pela operação, José Cirne da Silva não descartou a hipótese da presença dos assaltantes naquela região, já que a mata é muito densa e Tupandi faz divisa com Barão. A polícia segue as buscas com o efetivo reduzido e acredita que quatro suspeitos ainda estão no mato, mas não descarta a hipótese de que um deles já tenha fugido.

Helicóptero foi utilizado nas buscas (Foto: Expressão Regional)

Região em que os assaltantes se esondiam era de mata muito densa (Foto: Expressão Regional)
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