Vó Belinha recebe homenagem

Isabella Ritter ficou conhecida na região por confeccionar bonequinhas de pano.

O centro de referência de assistência social de Salvador do Sul agora denomina-se Isabella Schneider Ritter, a vó Belinha. A homenagem veio a partir do do executivo municipal, aprovado por unanimidade pelo legislativo na sessão do dia 26 de outubro, estando os familiares e Belinha, que faleceu em 2002.

Muito conhecida no município, a vó Belinha nasceu em 23 de dezembro de 1916, então município de Montenegro, na localidade de Júlio de Castilhos, hoje pertencente ao município de Salvador do Sul. Era casada com Carlos Albino Ritter, de cujo casamento foram agraciados com oito filhos, entre estes quatro homens e quatro mulheres. Ficou viúva aos trinta e três anos. Foi agricultora e soube, como ninguém, doar-se aos filhos, pela excelência nos trabalhos domésticos, dando educação e .

Filha de Pedro Schneider Filho e Isolina Lendens Schneider. Faleceu em 17 de dezembro de 2002, tinha 31 netos e 21 bisnetos. Carinhosamente era chamada de “Belasche”, ou então, “Belinha”, pela comunidade.

“Belasche”, sempre que chamada por alguém para serviços extra-domésticos, acorria com presteza e determinação. “Por isso, quem em Salvador do Sul não foi contemplado uma vez que outra pelos solidários serviços que Isabella prestava?” afirma a prefeita Carla Specht.

Segundo familiares, Belinha era uma mulher guerreira e caridosa, que se doava em prol da sociedade. Ela participava e colaborava em eventos sociais e culturais, nas festas de Igreja, festas de escolas, enterros, casamentos, nascimentos e em tantas outras ocasiões. “Isabella se habilitava para servir e, sobretudo, doar-se” lembra a prefeita.

Por ocasião da vinda do Papa João Paulo II à Porto Alegre, lá estava ela para demonstrar a sua devoção em fé em Jesus Cristo.

Além de uma grande guerreira, era sobretudo uma artista. Uma das suas qualidades artísticas mais destacadas era a confecção de Bonecas de Pano, as quais distribuía carinhosamente às crianças da comunidade e às escolas e , isso sem nunca cobrar nada.

Contam que um certo menino se apegara tanto a uma boneca de pano, que recebera de Isabella, que mesmo depois de crescido não queria largá-la (a boneca), pois as bonecas da Bellinha eram muito mais que simples bonecas feitas de retalhos, pois representavam a alegria e a bondade da Isabella.

Além das Bonecas de Pano, Belinha se esmerava em fazer belos trabalhos de tricô e também coloridas colchas de retalhos.

Isabella Ritter foi um exemplo de amor e solidariedade, somado ao senso de grande sensibilidade social.

Quem em Salvador do Sul, dos que a conheceram em vida, não se ressentem hoje de sua falta, tanto pela alegria de viver como pela doação à comunidade? Assim, pode-se dizer que Isabella foi uma grande mãe social, marcando indelevelmente a alma dos salvadorenses.

Vó Belinha faleceu em 2002 (Foto: Divulgação)
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