Feira do peixe mensalmente

Feira mensal aumenta consumo de peixe no município.

Há seis meses, a Secretaria de e Meio Ambiente e Emater/Ascar implantaram a do Vivo Mensal. O objetivo da iniciativa era, além de criar um novo hábito no consumo frequente de peixe entre os barbosenses, trazer para os produtores do município uma nova opção de renda com a . Os objetivos estão sendo atingidos, com um aumento de 17% ao mês na venda e a realização da sexta edição da feira, no último sábado, dia 8.

Mesmo com o clima frio de sábado, foram comercializados 480Kg de carpas das espécies capim, cabeça-grande, húngara e . Segundo o piscicultor Fioravante Rossi, de Linha Vitória, que comercializou os , o número é satisfatório, mesmo que inferior às últimas edições.

Até a implantação da Feira mensal, o costume era realizar a compra de peixe vivo apenas na véspera de Páscoa, quando a tradição cristã recomenda evitar a ingestão de carnes vermelhas.

A primeira feira mensal, em novembro do ano passado, comercializou 460Kg de peixe. Em dezembro, a segunda edição vendeu 540Kg e em janeiro o número chegou a 630Kg. Em fevereiro, pela primeira vez foi realizada uma Feira do Peixe Vivo anterior a Quarta-feira de Cinzas, comercializando um total de 840Kg. Já tradicional, apenas na Feira do Peixe Vivo de Páscoa deste ano, em abril, foram comercializados 3.600 quilos.

A realização mensal da feira estimula também que os produtores invistam na do peixe e façam com que a piscicultura figure como uma fonte de renda nas propriedades. A ideia é transformar a criação de peixes em uma alternativa para complementar a renda das famílias do do município. “Queremos estimular o consumo de peixe, mudar o hábito alimentar do barbosense, e percebemos que a procura está crescendo gradativamente. Mas temos um objetivo maior, de transformar a piscicultura em uma fonte de renda dentro das propriedades do município”, explica o secretário de Agricultura e Meio Ambiente Junior Maurício Mocelin.

Segundo ele, a meta é atingir uma média de venda mensal que represente pelo menos 40% do consumo na Páscoa, o que simboliza um total de 1.500 quilos. “É um processo lento, mas com o tempo e conscientização acerca dos benefícios do consumo da de peixe chegaremos lá. Oferecer o produto com regularidade é apenas a primeira ação”, finaliza.
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