Mosquito borrachudo
Barão foi a sede de uma reunião regional sobre o combate ao borrachudo, inseto que atormenta principalmente os agricultores rurais.
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O município de Barão foi sede de reunião ambiental para combate ao mosquito borrachudo. A mesma aconteceu no Centro de Convivência de Idosos com a participação dos municípios de Montenegro, Bom Principio, São Vendelino, Carlos Barbosa, São Pedro da Serra, Salvador do Sul, Poço das Antas, Triunfo e todas as comunidades de Barão, além de representantes da 2ª e 5ª Coordenadorias Regionais de Saúde.
A Doutora Lucia Martini do Centro de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, palestrante da reunião disse que existem mais de 27 espécies de mosquito borrachudo e atinge hoje 40% dos municípios do Rio Grande do Sul. Ela destacou ainda que os agrotóxicos são a segunda causa de contaminação de águas no Brasil e que o mosquito interfere diretamente na produção de leite e carne no setor agrícola.
Na fase adulta o ciclo de vida do mosquito borrachudo é de 3 a 4 semanas e coloca de 150 a 600 ovos em folhas, galhos, pedras e outros objetos, sempre em dias quentes e úmidos, junto a locais que possuem água corrente, pois estes necessitam de água oxigenada. A proliferação do borrachudo aumenta com o desequilíbrio ambiental sendo influenciada pela quantidade de matéria orgânica na água limpa, através de dejetos humanos e animais, desmatamento, uso inadequado de agrotóxicos, entre outros.
No final os técnicos da Secretaria Estadual de Saúde orientaram as melhores formas de combate ao mosquito borrachudo, bem como a construção de calhas nos arroios e aplicação do bti.
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