O asfalto desapareceu
Asfalto da Linha Comprida em estado deplorável.
No ano de 2004, véspera da eleição que elegeu em segundo mandato o senhor Volnei Garcia de Lima, a prefeitura de Salvador do Sul colocou uma camada de asfalto sobre o calçamento no centro da localidade de Linha Comprida. Na mesma época, foi construído um pedaço de asfalto, em direção à Igreja Santo André, na mesma localidade, em cima de chão batido. Pessoas que ajudaram na construção do asfalto, naquela época, informaram que “a camada de asfalto era muita fina, especialmente em cima do chão batido e a própria empresa responsável pela construção havia dito que seria de pouca durabilidade”.
Os buracos começaram a abrir já nos primeiros meses depois da construção do asfalto. E assim continuou até hoje, quando já se pode avistar, em vários trechos, a volta do calçamento. O asfalto em direção à Igreja praticamente desapareceu, voltando a ser uma estrada normal, coberta com saibro. É um claro desperdício do dinheiro público.
Um morador que reside perto da via pública, que não quis se identificar por medo de represálias, disse “que é um verdadeiro caos, é lamentável”. “Nós mesmos somos os culpados em votar nesta gente”. Apesar de receber pouca atenção da prefeitura, ele tem medo de se identificar e disse que “a prefeitura é a alma do município, amanhã precisamos deles e ficamos marcados na paleta”.
Outra moradora, que também não quis se identificar, disse “que o asfalto está pior do que estrada de chão”. Ela ainda informou que na época em que o asfalto foi construído, pediu que fossem colocados tubos e simplesmente foi ignorada.
“Hoje toda a água corre em direção à estrada da Linha Pimenta”, afirma. O senhor Edemar Becker disse que “na época da construção, pediu que o asfalto, ao menos fosse construído até a ponte, passando defronte a sua residência, e não foi atendido”. Em relação à matéria publicada pelo jornal Ibiá, onde o secretário das obras, Irno Loesch, informa que não solução para o asfalto, sugerindo arrancar tudo fora e consertar o calçamento, o senhor Edemar disse que “isso seria retroceder ao tempo”. Ele ainda lembrou que “o estado da estrada é motivo de piadas e chacotas dos motoristas de fora. Seguidamente houve reclamações dos mesmos, ao transitar pelo trajeto”. Edemar também reclamou da coleta do lixo, dizendo que “não adianta a prefeitura contratar médicos e cuidar da saúde, quando não atende a parte preventiva, pois o lixo pode transmitir doenças”.
O vereador Pedro Stein também lamentou “o estado deplorável do calçamento e disse que já por diversas vezes pediu uma solução, sem nunca ser atendido”.
Pedro também lembrou o pedido encaminhado para colocar placa de sinalização perto da escola e a colocação de um bueiro, para evitar acidentes com as crianças e que seu pedido simplesmente foi menosprezado”.
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