O céu não é o limite
Renata, Liviane e Fabiane – Comissárias falam sobre suas realizações e sonhos.
Alcançar o topo é o sonho de todo profissional, em qualquer área. Mas a metáfora se aplica diretamente àqueles que trabalham nos céus. Todos os dias, comissários de bordo e pilotos de avião, profissões que geram deslumbramento, permeiam nossos ares, e tem a possibilidade de conhecer o mundo inteiro, e ainda encontram a satisfação no desejo do ser humano em voar. Em Salvador do Sul, esse desejo tem entrado na vida de muitos jovens, que perseguem o sonho e tem na profissão a sua realização pessoal. Liviane, Renata e Fabiane são exemplos de paixão pela profissão, e, filhas do município, levam o jeitinho salvadorense para todas as partes do mundo. “Identifiquei-me muito com a profissão, amo o que faço e não pretendo deixar essa vida louca tão cedo”, revela aos risos Liviane Körbes, 30 anos, natural de Tunápolis, Santa Catarina, mas morou em Salvador do Sul por três anos.
Renata Elisa de Oliveira, de 31 anos, afirma que em 2005 resolveu fazer o curso para comissária de bordo por influência de uma amiga, no entanto, hoje afirma que ama o que faz. “Além de ter descoberto isso um pouco tarde, tenho uma vida que sempre quis. Um trabalho tranquilo, sem rotina, com horários diferentes e sempre trabalhando com pessoas diferentes. Esse é o diferencial”, diz Renata. E esse diferencial fascina a comissária Fabiane Mendel, de 35 anos, que nasceu em Salvador do Sul. Ela afirma que a profissão traz um crescimento pessoal, humano e profissional. “Sem dúvida, ser comissária de bordo é muito mais do que eu esperava para minha vida no momento em que decidi sê-lo”, sintetiza.
E para alcançar esse sonho, é necessária uma formação em um curso com duração de cerca de quatro meses. Nele aprende-se sobre regulamentação, conhecimentos gerais de aeronaves, sistema de aviação civil, primeiros socorros, sobrevivência na selva, mar, gelo e deserto e até mesmo etiqueta.
Após, é necessário que seja feita uma prova na Agência Nacional de Aviação Civil, ANAC. “É imprescindível que o comissário de bordo fale outro idioma, especialmente inglês”, avisa Fabiane.
A busca por se tornar comissária de bordo às vezes é uma oportunidade que aparece no caminho, outras é um sonho de infância. Mas para Fabiane Werner, 23 anos, salvadorense, como ela mesma definiu, a profissão é juntar o útil ao agradável. “Viajar, conhecer pessoas, culturas, o curso de comissária por ser um curso rápido, poderá trazer um bom retorno financeiro e promete uma carreira promissora”, elucida. Fabi Werner morou por dois anos na Alemanha, aprendeu alemão, inglês e ao voltar ao Brasil em fevereiro, resolveu fazer o curso para aeromoça. “Os conhecimentos adquiridos e com certeza a formatura, foi o momento que todo estudante espera. Ver ali, naquele simples canudo, o teu próprio esforço”, diz. Fabiane Werner ainda não trabalha como comissária, mas diz que tem aspirações em trabalhar em empresas do exterior, uma vez que já possui três línguas. Mas também toparia trabalhar em empresas nacionais. Com a chegada de eventos internacionais ao país, como a copa do Mundo, as seleções para comissários estão ainda mais exigentes, e, segundo ela, estão praticamente eliminando quem não tem fluência em inglês.
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