Grupo de Teatro

As ações necessitam ser fruto da demanda. Em Barão, nada mais eminente do que as manifestações artísticas oriundas da cidade, assim como aquelas recebidas pela mesma, nos últimos tempos.

Além das aulas de música, canto e dança, muito presentes na cidade, o teatro sempre andou como uma forma de expressão importantíssima também. Com essa realidade positiva, dentro de uma cena cultural muito bonita, que nasce a Companhia de Teatro Arbara Plim.

Os participantes do grupo são oriundos de outros trabalhos teatrais e se encontraram no caminho dessa longa jornada artístico-cênica. Em um primeiro momento, o grupo se identificou com a comédia, tendo como motivadores de cena o teatro comédia Pastelão (Turma do Chaves e outros), Bufão (teatro brega), trazendo suas experiências para trabalharem com o estilo colonizador da região – os alemães.

A trupe surgiu em maio de 2011 e, como aponta Beto Valansuelo, entusiasta do projeto, a companhia nasce “da necessidade de se fazer arte” e, da mesma forma, “por que não se perdem oportunidades tão claras”. O elenco é composto de: Alessandra Ludwig, Ana Júlia Abel, Augusto Valansuelo Tavares, Gilberto Valansuelo, Renata Habeck, Raquel Neumeister. O grupo hoje opta pela criação e direção coletiva, o que colabora para uma melhor assimilação do teatro comédia pastelão.

Como sua primeira peça, a Arbara Plin apresenta o espetáculo “O Vocht da Semana”, estreado no festival Arte!, no dia 30 de julho, em Barão. A peça, de 45 minutos, mistura o sotaque alemão, com costumes e personagens cômicos, proporcionando o questionamento crítico com relação a normas e costumes sociais.

O Vocht da Semana: Release Release: “O Vocht da Semana” é uma impossibilidade apaixonante entre dois filhos e sua mãe. Essa última, por algum motivo aparentemente “inexplicável”, vê-se na forma de uma lingüiça, deixando suas crianças desesperadas. A partir disso, começa uma busca de solução para o problema e, com isso, os filhos acabam encontrando personagens como a Madame Cara Nova, que diz que qualquer coisa se resolve com cirurgia plástica, um pai-de-santo da nova geração chamado Pai Bob, além de outros sujeitos esdrúxulos, que emolduram essa brilhante trajetória que, ao final, não passa de um grande mal entendido.