Licença maternidade
Vereadora quer ampliar licença maternidade para servidoras municipais.
A vereadora Sueli Camillo Reichert, PMDB, apresentou uma proposição na sessão ordinária da câmara municipal do dia 05 de abril, de ampliação da licença maternidade das funcionárias da prefeitura. Segundo ela, voltar ao trabalho após o bebê completar quatro meses é ruim, pois a criança ainda é muito pequena e necessita dos cuidados da mãe. “Sei como é, quando o quarto mês de licença se aproxima, ficamos nervosas, com medo de deixar a criança nessa fase”, explica a vereadora. A proposição é aumentar de quatro para seis meses de licença maternidade. Sueli lembra ainda que essa é uma reivindicação das mães, uma vez que existe uma lei federal que garante esse aumento da licença em dois meses.
A diretora da escola Municipal de ensino fundamental Selma Wallauer, Maria de Lourdes Löff, deu à luz Emanuelly há um mês, e afirma que quatro meses passam muito rápido, e o tempo nessas horas é precioso. “Também, em função da amamentação, cujo tempo mínimo é de seis meses, e assim, não perder o vínculo com o bebê, seria muito bom poder ficar com ela até completar meio ano”, explica a diretora.
A Organização Mundial da Saúde também assegura que esse vínculo deve ser estendido, sendo que o aleitamento deve ser feito até os seis meses de vida. Somente após esse período que a criança pode ingerir mais alimentos, mas sem deixar de amamentar. Atualmente, a licença maternidade das servidoras municipais garante que, após os quatro meses as mães devem retornar ao trabalho, mas podem sair meia hora antes. A professora da EMEF Selma Wallauer, Clarine Luft, afirma que mesmo assim é complicado, pois ter que deixar um bebê tão novo na creche é difícil para as mães. “Sou mãe de primeira viagem, então imagina como será para mim ter que voltar a trabalhar tão cedo. Acredito que passar os primeiros seis meses de vida com o bebê é favorável para mim e para a criança”, garante.
A agente de saúde, do Posto de Campestre Baixo, Jaqueline Viviane Scherer lembra ainda sobre a vontade da criança, que muitas vezes não aceita amamentar no horário que a mãe está disponível, e mesmo ela tendo um horário mais flexível, está preocupada se seu filho não sentirá fome. “Acabo dando um suco ou uma fruta além de amamentar”, explica. Jaqueline voltou a trabalhar faz um mês, e diz que as poucas creches no município dificultam ainda mais. “É difícil achar alguém que cuide de um bebê de cinco meses, e isso me preocupa muito”, relata.
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