Ato público para a construção do trevo
Comunidade montenegrina pede urgência na conclusão do trevo do bairro Cinco de Maio.
Um ato público, promovido pelo Instituto Zero acidente, numa iniciativa do deputado estadual Paulo Azeredo (PDT), reuniu lideranças comunitárias, os vereadores Isaura de Mattos, Ari Müller, Dorivaldo da Silva (Dorinho), Roberto Braatz e Ricardo Kraemer, secretários municipais Carlos Einar de Mello (Viação e Serviços Urbanos) e Fernanda Duarte (obras), moradores, comandantes do CRPO da brigada militar, tenente-coronel Edar Borges, da 1ª Companhia, Oscar Bessi Filho e da Polícia Rodoviária Estadual, Rolando Sebastião de Moraes, representantes das associações comunitárias, Associação Comercial e Industrial, empresas e comunidade em geral. A manifestação aconteceu manhã desta quinta-feira (25/10), junto ao trevo de acesso ao bairro Cinco de Maio, em Montenegro. No cruzamento da estrada Maurício Cardoso (RSC 287) com a avenida Ernesto Popp, o trevo está abandonado e inacabado, sendo palco de vários acidentes.
“Existe um risco muito grande para as pessoas que passam por este local. O custo para a sinalização é mínimo, com placas e tachões”, destacou Paulo Azeredo, lamentando a ausência de representantes do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (DAER). Azeredo havia feito contato com o Diretor Geral do Daer, engenheiro Gilberto Cunha, que prometeu enviar um representante. Cunha explicou que o departamento investiu R$ 84 mil na obra, restando agora a parte da prefeitura. Ele reconheceu que o processo já levou muito tempo e que na próxima semana o local deve ser liberado para o término dos trabalhos. “Extrapolou todos os limites de tempo. Não pode mais trancar essa obra”, admitiu, lamentando a burocracia.
A secretária municipal de obras, engenheira Fernanda Duarte, alegou que a Prefeitura não pode concluir a obra enquanto o Daer não assinar um convênio. “Não podemos fazer sem autorização”, justificou. O deputado Azeredo entende que então a obra está irregular, pois foi feito aterro e drenagem, pela Prefeitura, sem convênio, mas agora o mesmo não vale para a sinalização. “Estão deixando toda a comunidade em perigo”, diz, protestando que esta situação já dura mais de dois anos.
O comandante da Polícia Rodoviária em Montenegro, sargento Rolando Sebastião Aguirre de Moraes, informou que recentemente ocorreram quatro acidentes no local, inclusive com vítimas, devido à falta de sinalização, o que confunde os motoristas. Além da revolta dos condutores, moradores próximos também protestam. “Isso aqui é terrível”, critica Ângela da Silva. “A travessia das crianças é muito perigosa”, completa Adonis Luiz Antunes Perez, que já presenciou vários acidentes.
No encerramento da manifestação, os participantes deram as mãos e formaram uma rótula humana. Também foram colhidas assinaturas para um abaixo-assinado que será encaminhado ao Ministério Público, pedindo providências imediatas.
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