Seres Estranhos

…Sim! Somos Seres Estranhos… Onde quer que exista vida humana há lixo! Por quê? O ser humano está chegando nos limites da sua liberdade. A tecnologia, tão útil e necessária nos nossos tempos, tem feito estragos irreparáveis e inimagináveis na natureza do planeta. O lixo que está depositado na terra para se decompor demora muito tempo, deixando a situação um tanto fora do controle. Existem aterros sanitários e outros tipos de tratamento do lixo dispensado por aí, mas convenhamos, isso é só provisório. O que fazer com o lixo daqui a 80 anos, levando em consideração que o lixo que eu dispensei hoje pode ainda não ter sido decomposto e que pode levar mais 80 ou 100 anos, além dos 80 passados, para decompôr. E que providência tomará a natureza para assimilar toda esta matéria, manufaturada pela nossa raça, que não presta pra mais nada. Mas, como se não fosse o suficiente, estarmos danando tanto o planeta terra ainda estamos tentando dominar outros mundos.

O Lixo Espacial O planeta está envolto de uma névoa de lixo que nossos conterráquios deixaram por lá jogados e isso tudo está a deriva lá em cima a mercê de algum acontecimento que lhe dê um sumisso. Este lixo pode incendiar quando estiver entrando na atmosfera ou pode entrar e cair na cabeça de alguém aqui embaixo, as companhias seguradores não costumam acrescentar em suas cláusulas de cobertura de acidentes provocados por lixo espacial. Para quem pensa que está muito longe disso acontecer é bom saber que um homem que vive no interior da austrália achou nas suas terras, caído do espaço, um provável fragmento de foguete e há cerca de 2 mil toneladas de lixo espacial (fonte: Agência Estado) jogados na órbita terrestre, uma peça, originária de provável queda, foi encontrada na cidade de Rio Verde, em Goiás. Moradores da região onde a peça caiu acionaram o Cnen (Comissão Nacional de energia Nuclear) para verificar se a peça teria alguma substância radioativa. Após análise, o órgão não encontrou qualquer substância que representasse risco à saúde na peça, que tem cerca de 80 cm a 1 m de diâmetro e pesa entre 8 kg e 10 kg. Apesar de não ter identificado de onde teria vindo o objeto, de acordo com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), é provável que a peça realmente seja lixo espacial.

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